quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Telefona-me

Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Telefona-me
Por vezes falava contigo sobre o que gostava em ti, o teu sorriso, os teus olhos, o teu modo de vida. Queria telefonar-te vezes sem conta, queria sentir a tua voz perto de mim, mas estavas longe. Sempre estiveste longe, mas tinha no meu pensamento que me ias ligar todos os dias em que pensavas em mim. Mas não. De todas as ocupações que tinha e que nao queria, faltava-me apenas a que queria e que não tinha, tu.
Agora que acabo de escrever "Telefona-me" vezes sem conta oiço o telefone a tocar. És tu. Mas a esta hora não se fala de amor ao telefone, por isso nao atendi.

5 comentários:

Editor disse...

Es Brilhante !

Anónimo disse...

Chamaste te Brilhante?!

Anónimo disse...

Queria deixar um comentário no teu blog só para dizer que passei por cá e que o vou acompanhar, e escolhi para isso este telefonema, porque essas palavras que não se disseram foram as melhores que aqui li. Parabéns por uma conclusão excepcional.

Anónimo disse...

Gosto de vários dos teus textos! Este também...
"Mas a esta hora não se fala de amor ao telefone, por isso nao atendi." magnifico!

Conheci o teu blog pela Cristiana Grosso!

Continua!

Anónimo disse...

Lindo!!!
ta bue fixe...continua francisco!! xD